Hilda, querida, e seus copos na mão... A quem pensa que vais seduzir? Tens, no máximo, um beijo e abraço da mãe, que pede socorro...
De que quem vais cuidar? Quem cuidará de você? Ah, querida, só deite e descanse... Cada dia por vez, mas pule alguns. Agonize outros. É preciso! Quem vive de verdade não sente só aroma de rosas...
Tu sofres de coisas pequenas, aonde está tua grandeza? Vamos pedir piedade? Por sua caretice e covardia.
Curta seus copos e aproveite para apagar na cama. E não volte mais!
sábado, 12 de março de 2011
Solidão
Noite. Nem tão tarde, nem tão cedo. Pela mesa, papéis avulsos, canetas, lápis, máquina de escrever e um caderno. Ah, uma garrafa e dois dedos de whisky no copo.
O som -batido- ultrapassa as janelas do quarto. A vida acontece lá fora. As pessoas bebem, saem, se divertem.
O quarto lembra os cenários de quem escreve. São tantos os toques femininos que isso mal pode ser visto. E o que pode?
A noite se encerrará manhã para uns. Risos, sorrisos, encontros. Para outros, não passará de folhas, rabiscos e presídio. E whisky, muito whisky.
No fim, estão todos sós. Uns mais, outros menos. Nada é igual para ninguém. Mas os pés relutam em ficar, ainda que o de galochas, cartola e bengala insista em continuar andando.
O som -batido- ultrapassa as janelas do quarto. A vida acontece lá fora. As pessoas bebem, saem, se divertem.
O quarto lembra os cenários de quem escreve. São tantos os toques femininos que isso mal pode ser visto. E o que pode?
A noite se encerrará manhã para uns. Risos, sorrisos, encontros. Para outros, não passará de folhas, rabiscos e presídio. E whisky, muito whisky.
No fim, estão todos sós. Uns mais, outros menos. Nada é igual para ninguém. Mas os pés relutam em ficar, ainda que o de galochas, cartola e bengala insista em continuar andando.
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