quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Moptop, Jay e Maysa

Ando pensando se é justo ganhar dinheiro com o que se ama. Seria justo, então, receber por algo que não gosto e não sei fazer?
Faz tempo que já não sei mais o que é justo ou injusto. Talvez tudo compartilhe dos dois conceitos. E a música grita no meu ouvido: "Aonde quer chegar?".
Não sei.
Nunca cheguei a lugar nenhum de minha vida que comecei a trilhar. Nunca tive certeza de nada... Por isso mesmo não devo ser muito certa. A certeza não deve ser para mim. Nem sei se lamento ou sorrio por quem a possui.
Li na prova (oficial) mais importante da minha vida que as pessoas não são felizes porque não suportam incertezas. E sabe que me vi dentro dessas pessoas?
Pensei por uma semana inteira sobre isso. Não sou de aceitar fórmulas, mas não é que tenho me sentido mais feliz depois que realizei que a certeza é muito tediosa?
"Por que ainda insiste?"
Se deixar de insistir, desisto de vez. E não quero me tornar mais uma pessoa ordinária em seus trabalhos automáticos e vidas previsíveis. Nunca desisti de ser feliz. Não quero desistir de escrever, de inventar músicas, de me reinventar. Sempre quis ser diferente. Talvez eu seja pretensiosa. Acho ser igual tão triste, tão robótico...
Quero sentir-me feliz, como há algum tempo vinha sendo. Como há dias tenho voltado a ser. "Insisto, resisto, invisto no jogo".
"Estás perdendo el tiempo pensando, pensando..."

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