Hilda coleciona dissabores saboreando cada olhar tomado para si. Explode em forma o silêncio ignorado pelos que a observam. Hilda desfila sonhos e desejos recuados, logo feitos delírios de sua cabeça turva por dentro, clara por fora.
A mulher esqueceu-se de como chorar, já que as águas secam, e seca também, e ainda mais, o que resta de vida dentro de si. E o sorriso, já escasso, revela-se para não atrair mais olhares de quem a cerca. Entretanto, a mágoa afoga seu peito coberto pelo nevoeiro de quem não quer ver.
Mas o dia acabou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário