quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Irene

Irene gostava de vestidos.
Gostava de saias e dos suspiros
Que causava.

Irene gostava de sorrir,
De fazer o outro rir
Mas não gostava de não ficar.

E como todo furacão que se preze,
A mulher passou a fim de deixar sua marca
Para não ser esquecida
E passou.

Irene, hoje, deita-se todo dia
À espera de palavras de amor ao ouvido
Ou mesmo carinho em algum gesto
Antes de estar dormindo.

Irene nunca mais dormiu.

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