Irene gostava de vestidos.
Gostava de saias e dos suspiros
Que causava.
Irene gostava de sorrir,
De fazer o outro rir
Mas não gostava de não ficar.
E como todo furacão que se preze,
A mulher passou a fim de deixar sua marca
Para não ser esquecida
E passou.
Irene, hoje, deita-se todo dia
À espera de palavras de amor ao ouvido
Ou mesmo carinho em algum gesto
Antes de estar dormindo.
Irene nunca mais dormiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário