Os pontos simbolistas de
suas costas
são mais graciosos que qualquer Kandinsky
em minhas coxas.
Sei de cada rabisco dos pequenos montes
dos teus braços!
Passei por eles.
deleito-me por dentro e fora do teu peito.
Ah, que delícia é acarinhar os seus cabelos
e sentir esse carinho de volta no brilho dos seus olhos!
Me cante o Moska!
Me cante, me cante...
Que o desejo da minha boca
aumenta cada vez mais pela sua!
Me acorde, de madrugada,
com o mais doce dos seus beijos!
Me deixe arrepiada
pela manhã, de conchinha,
com seus lábios em meu pescoço...
Eu, pirata de sua ilha,
te darei muitos e todos os mares!
Me dou inteira!
Entre outros focos e cigarrilhas,
sou insulanamente sua!
Perdoa se, para a poetisa em mim,
ainda falta muito...
Em contrapartida,
por você - e só por e para você - transborda o meu amor.
E como disse o poeta de calça vermelha,
quase chego a sentir pena de ti,
que jamais irá provar de você,
mas pode se deliciar em
cada dimensão de mim.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Velas
Escuta as águas que caem sobre nós, amor! Elas acalmam o nosso amar, agitam nosso cobertor...
Gosto de mergulhar em você, e de te receber de sorriso no rosto (e mordidas à gosto!). Eu amo ser tua sereia! Vem aportar aqui, na minha ilha?
Gosto de mergulhar em você, e de te receber de sorriso no rosto (e mordidas à gosto!). Eu amo ser tua sereia! Vem aportar aqui, na minha ilha?
"Eu sou alegria"
Durma bem, menina. Afinal, amor que é amor dói, seja de saudade ou partida. Derreta-se em lágrimas, misture-se às cinzas de seu Carlton e até lave-se de álcool, mas durma bem.
Vista-se de outras, já que outros são invisíveis. Pinte seu rosto bonito para as guerras noturnas do Rio de Janeiro, pinte suas unhas. Entretanto, jamais deixe de dormir bem.
O dia não precisa se estender por tantas horas assim... O carnaval já vem chegando! Prepara-te para os vários blocos que virão e volte-se para sua alegria - que agora é fantasia, mas não demora.
Portanto, durma bem, pois és alegria - lembrarei quando não fores. Alegra-te, Maria!
Para Leticia
Vista-se de outras, já que outros são invisíveis. Pinte seu rosto bonito para as guerras noturnas do Rio de Janeiro, pinte suas unhas. Entretanto, jamais deixe de dormir bem.
O dia não precisa se estender por tantas horas assim... O carnaval já vem chegando! Prepara-te para os vários blocos que virão e volte-se para sua alegria - que agora é fantasia, mas não demora.
Portanto, durma bem, pois és alegria - lembrarei quando não fores. Alegra-te, Maria!
Para Leticia
Álcool
Eu danço
Eu descanso
Eu escrevo linhas trôpegas sem rumo
Eu sou o antigo futuro
Eu, balanço sem nó,
Vôo, rodopio e estremeço
Caio,
E ainda ouso balançar de novo.
Eu descanso
Eu escrevo linhas trôpegas sem rumo
Eu sou o antigo futuro
Eu, balanço sem nó,
Vôo, rodopio e estremeço
Caio,
E ainda ouso balançar de novo.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Quando Chegar
Não há por quê se destruir assim.
O vazio que há em você cabe também em mim.
E o que ficou
Foi o jeito, o carinho e o nosso amor;
O anjo e a flor.
Pode afogar a falta na cerveja
Ou em qualquer cereja que apareça.
Se somente for eu no teu peito, porém,
Sabes que sou tua refém.
Não se entregue assim tão fácil, meu bem
Dói em cada parte de mim também.
A gente se vê ainda,
Me avise quando chegar.
O vazio que há em você cabe também em mim.
E o que ficou
Foi o jeito, o carinho e o nosso amor;
O anjo e a flor.
Pode afogar a falta na cerveja
Ou em qualquer cereja que apareça.
Se somente for eu no teu peito, porém,
Sabes que sou tua refém.
Não se entregue assim tão fácil, meu bem
Dói em cada parte de mim também.
A gente se vê ainda,
Me avise quando chegar.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Jurandir
Jurandir, traga outra Providência
Que essa está difícil de tomar...
Há esse amor para retirar
Do meu peito que quer parar de sangrar.
Hoje eu choro esse drama
Até a última grama
Pois acabou.
Porém, esse fim tem de existir.
Se não se é feliz, Jurandir,
Por que insistir?
E eu, Jurandir, que não posso nem beber
Como é que vou fazer para essas lágrimas deixarem de pingar?
Sei bem o que cresceu, e o bem que ficou
Mas quero continuar a crescer
E o meu valor.
Isso que hoje dói em mim,
Eu sei, vai virar só cicatriz!
Só devo lembrar do quanto fui feliz,
E o que criou raíz, Jurandir
Hei de expandir!
Que essa está difícil de tomar...
Há esse amor para retirar
Do meu peito que quer parar de sangrar.
Hoje eu choro esse drama
Até a última grama
Pois acabou.
Porém, esse fim tem de existir.
Se não se é feliz, Jurandir,
Por que insistir?
E eu, Jurandir, que não posso nem beber
Como é que vou fazer para essas lágrimas deixarem de pingar?
Sei bem o que cresceu, e o bem que ficou
Mas quero continuar a crescer
E o meu valor.
Isso que hoje dói em mim,
Eu sei, vai virar só cicatriz!
Só devo lembrar do quanto fui feliz,
E o que criou raíz, Jurandir
Hei de expandir!
Como Quem Ouve Uma Sinfonia
De mim, restou apenas um chinelo vermelhinho
No oceano do seu quarto.
O amor desacreditado em um
É tortura no amor de outro...
E o rádio sussurra "eu te amo calado"...
"Somos feitos de silêncio e som
Têm certas coisas que eu não sei dizer".
A dor que a minha alma contrai
Faz com que a do corpo se torne
Apenas um pequeno detalhe.
E com toda a angústia
De um grande e perdido amor,
Choro em horas
O minuto em que o vi partir.
No oceano do seu quarto.
O amor desacreditado em um
É tortura no amor de outro...
E o rádio sussurra "eu te amo calado"...
"Somos feitos de silêncio e som
Têm certas coisas que eu não sei dizer".
A dor que a minha alma contrai
Faz com que a do corpo se torne
Apenas um pequeno detalhe.
E com toda a angústia
De um grande e perdido amor,
Choro em horas
O minuto em que o vi partir.
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