domingo, 17 de abril de 2011

Relógios Derretidos

Eu quero que o tempo pare
O tempo pare
O tempo ouse parar
Dentro de mim

Esse silêncio visceral mata
Me amarra e desgasta
E some de novo, enfim

E como é que se pode viver
Há espera de mais incerteza que cresce?
E como é que se pode viver
Sem a confusão do seu ser?

A calmaria é coisa rara
Parece barata
Mas é cara, é cara
E eu quero ganhá-la

Então se chegue levemente
Sorrateiramente
Se encaixe e me beije
E não a deixe partir

Não me deixe partir

Não se deixe partir

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