Lá vai o cavaleiro das chuvas...
Ele dança, ele pula,
Bebe, faz cem firulas,
Anula seu tempo.
Canta para encontrar
Sua chama vermelha,
E se encanta ao deitar
Em sua fogueira-cama.
Abriram as cortinas!
O Sol não saiu,
Mas ele sim.
A chuva não caiu.
Porém, ele sim.
E as ruas estavam vazias
Como sempre.
Fácil é a alegria da liberdade de quem sente.
Difícil é jornada-partida do só, somente.
Só mente só.
Lá se foi o cavalheiro das ruas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário