Foi a primeira vez que vinho
Ardeu ao descer a garganta.
Como num cheiro costurado
Ao travesseiro, sinto a saudade queimar
Todo o meu corpo,
E lamber toda a minha sanidade
Com suas agulhas de ausência.
E quem disse que é calma a loucura?
Meu coração de pimenta
Explode, grita dentro de alguma caixa
A espera daquela chegada
Em silêncio.
Adoro seus poemas! E cada vez estas escrevendo melhor Mariana! Beijos!
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