Veio para mim no fim do verão
um tal desconhecido simpático
com olhos tímidos, atrás das chamas
que me chamaram atenção.
Desconhecido estranho esse.
Dentro de mim, conheço-o desde sempre.
Deve ser coisa dos anjos.
E assim chegou o outono.
Trouxe-me esse anjo em sua ventania.
Levou-me a voar pelos bares da cidade
mesmo que o primeiro vôo tenha sido beijado pela falsa Estátua da Liberdade.
Ah, outono de novo amor!
Como posso agradecer a nova vida que me mostrou?
Darei outros cem mil outonos de felicidade,
daqui para a eternidade!
Para o meu amor, Lê.
Minha amada Margarida!
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