Vejo festas sobre nada
Alimentando o silêncio.
Vejo a mesa vazia montada
Mantida para a lacuna de quem as usa.
Vejo aquele riso vadio
De quem sempre está sozinho,
Homens vagando pelo mundo
Seguindo a um outro
Pelo pavor de seguir a si mesmo.
Eu vejo a mim mesma disfarçada de palhaça
Enquanto ouço os risos de minha desgraça.
Vejo o fim anunciado
De um começo renovado.
Mas tenho medo do que não pode ser visto.
(E arrisco)
arrisque, mariana x. sumida.
ResponderExcluirÓculos escuros são os olhos de luto!
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