segunda-feira, 17 de outubro de 2011

De Varinha

 Aos futuros historiadores de hoje

Chamavam-lhe mestre
Aquele velho francês
Que enrugava ainda mais
Suas severas e profundas linhas de expressão
Para falar o bom e velho português.

Em seu sotaque passarinho,
Todos calavam seus olhos,
Já que ele tratava de arregalar os próprios
Por vir da terra da grande revolução.

O mago lançou-nos aquela mágica varinha
Mas ela jamais iluminou
Ou encantou qualquer cidadão dali.

Seria o velho um sábio
Ou um deluxe babão?

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