terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Ano do Toelho

Com amor, para Vargas

Há quanto tempo não escuto
Aquelas suas piadas de mau gosto...

Como eu queria lhe apresentar o Velho Safado!
Garanto que desejaria ser ele em algum momento.
Com certeza, seria.

Mas imagino que já o tenha encontrado.
Sabia que quase fui eu que lhe encontrei?
Foi há pouco, e por pouco, meu amigo.
Confesso, porém, que lhe ver não seria ruim.

Sinto falta da surpresa nas suas visitas
E das nossas longas caminhadas, biritas, risadas...
Em minha memória,
Repito o disco com cada história
Que alegrava o meu caminho e de quem passava.

Gostaria muito de ouvir as novas,
E sei que falaria sem parar
Com pausas apenas para aquelas nossas gargalhadas.

Um dia a mais...
Mas o senhor não quis esperar nem um tico,
Que é pra eu sentir a ausência
Daquele último abraço apertado não dado.

Um comentário:

  1. "Que a vida é mesmo coisa muito frágil
    Uma bobagem, uma irrelevância
    Diante da eternidade do amor de quem se ama..."

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