Há anjos e demônios
E eu conheço bem os meus.
E os desconheço todos.
Na fumaça que trago,
Livro o ar que me deixa tonta
E danço ao silêncio de minha espera.
O silêncio brilha, grita,
Fita-me em você.
Que, aliás, pode ser qualquer eu
Aprisionado naquilo que penso.
Existe beleza nisso,
Nesse equilíbrio em desatino.
Sou exatamente o distinto
Natural de cada ser humano.
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