sábado, 22 de outubro de 2011

Mãos Dadas

É possível o amor.
Nos olhos de um no outro
É terno o afeto,
Como se houvesse passado um ano.


Magno ele,
Ordena em seu muro a queda
Para a chegada dela.


E ela se faz Capitu criança:
Finge-se difícil e seduz em dança
E inquietude quando nada se espera.


Nas desavenças,
Cada um tem mais razão a não ceder.
Mas o tempo que os sinos da varanda levam para bater
É suficiente para que já se lembre às gargalhadas...


O imperfeito romance romântico
Idealizado por qualquer autor do Império
Assisto há vinte anos
De camarote, lenço e documento.

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